terça-feira, 1 de outubro de 2013

Estou na bagunça (...)



Estou nas minhas coisas, mas isso não faz de mim uma pessoa materialista. Estou em toda bagunça do quarto, nessa bagunça da gaveta do meio, nessa mistura de camisas e camisetas que nunca serão separadas por questão de facilidade. 

Ah, essa facilidade! A facilidade na bagunça é que me atrapalha. Não organizo as coisas porque tudo jogado é mais fácil. Não organizo a vida e da mesma forma, às vezes espero que tudo na minha vida seja jogado pra mim. Sim, jogado, de forma fácil. Tanta coisa boa acontece pra gente que a gente julga não merecer, porque não aqui? É coisa jogada do céu, mas se de lá veio, ela há de merecer, é o lado egoísta da gente que não nos deixa ver. Estou na bagunça porque quando tudo está fora do lugar, largo mão de tudo, de nada vale uma organização ali e a falta de outra ali. Quando tudo está certo, assim estão minhas coisas. Nossa! Eu sou tão fácil de se ler, de se ver, de se ter. É tudo questão de analisar, mas eu ainda não aprendi a fazer isso sozinha. Estou sempre querendo ouvir dos outros. Aliás, porquê as coisas não falam? 

Talvez, elas tivessem muitos podres da gente pra contar… Como daquela vez que você beijou e chorou quando ganhou um aparelho celular, e apenas sorriu quando um velho amigo pediu um abraço.

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