sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Companhia errada...

Eu tenho essa maravilhosa (ou péssima) mania de acreditar de novo. Seja 10% ou 1% de chance, eu aposto as fichas. As pessoas não costumam valorizar esse tipo de atitude, preferem valorizar materiais e massa muscular, e eu não me importo, pois se me importasse, seria parte deles. O bom de acreditar de novo é que sempre posso sentir algo forte e feliz, mesmo que não seja duradouro, e o melhor de tudo é que se não dura muito, não me derruba. Me tornei forte. Não por cair e levantar, mas por ter o poder de sempre acreditar de novo. Hoje em dia isso é tão raro.— Prefira Borboletas

— Me vê uma companhia errada, por favor.

Quando é que estamos com as pessoas certas? Todas as vezes que coloquei minhas mãos no fogo por pessoas que considerei certas, queimei o braço todo. Me vejo ridícula no tempo em que filtrava minha companhias pelos bons modos, mas, no fundo foi ótimo; Só assim percebi que as pessoas vivem como ovos, protegidas por uma casquinha que querem mostrar, mas por dentro, são todas iguais, todas tem um lado amigável e egoísta, um lado angelical e um lado diabólico. As pessoas são cascas. Todas vulneráveis à tudo. Muitas vezes me coloco na posição de “má companhia” na visão da minha família. Talvez eu seja a companhia que eles não querem que eu ande, e isso é resultado de vivência. Tudo bem, eu não passei nem dos meus 25 anos de vivência, mas as escolhas que tomei me deixaram velha. O que é o certo nos dias de hoje? Tudo está numa balança. O certo e o errado não passam de questão de opinião, tudo é julgado pelo ângulo em que é visto. Ah, as companhias… Morro de medo de ser a melhor companhia, isso atrairia muitas pessoas, e quanto mais pessoas, mais chances de se complicar. Morro de medo de ser a pior companhia, pois isso afastaria muitos, e como uma pessoa sozinha vive? Não vive, sobrevive. A guerra interior é uma das piores que pode haver pois não há escudo para buscar, é o nosso eu contra si mesmo. 
Quero fugir de qualquer tipo de guerra. Ultimamente tive guerras amorosas, familiares e interiores (essas que citei são as piores), todas elas deixam marcas que escudo nenhum é capaz de evitar. Fugindo de todas elas estou, mas fugir sozinha é se atirar pro nada. Procuro por companhias. “Garçom, me vê uma má companhia para atrasos e uma boa companhia para seguir em frente.”

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