sexta-feira, 27 de setembro de 2013

é tão raro...



Queria ser cantora, só pra ter uma voz incrível e te impressionar. Quem sabe assim, não é? Chegar na sua casa e ir até o seu quarto com uma bandeja de café cantando a música que você mais gosta, sussurrada, tomando cuidado pra não te assustar. Antes: Te olhar dormir um tempinho, só pra descontrair. Aí sim.Queria também ser um autora de vários livros, assim seria mais fácil de te fazer ver o que penso sobre vários pontos da vida, como me comporto em determinadas situações e ações que você pode vir a fazer um dia. Ver as lições que tirei da vida, sabe? Queria mesmo.O que eu deveria querer de verdade é acordar pra vida, e deixar bem claro na minha cabeça que pra você me olhar verdadeiramente, a primeira verdade tem que sair de mim, ser eu, sem nenhum talento ou dom. Se nem assim pode me olhar, não mereceria de forma alguma ter alguém dedicada à música ou a escrita ao seu lado, pois saiba que cantar e escrever, são algumas das coisas mais preciosas da vida. Assim, as faço pra mim. Tenho me dado muito bem com as músicas e os livros. — Prefira Borboletas


Eu tenho essa maravilhosa (ou péssima) mania de acreditar de novo. Seja 10% ou 1% de chance, eu aposto as fichas. As pessoas não costumam valorizar esse tipo de atitude, preferem valorizar materiais e massa muscular, e eu não me importo, pois se me importasse, seria parte deles. O bom de acreditar de novo é que sempre posso sentir algo forte e feliz, mesmo que não seja duradouro, e o melhor de tudo é que se não dura muito, não me derruba. Me tornei forte. Não por cair e levantar, mas por ter o poder de sempre acreditar de novo. Hoje em dia isso é tão raro.


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